Mais de 300 mil produtores imunizaram os animais de zero a 24 meses em todas as regiões do estado
Postado em: 20/01/2022
Minas Gerais alcançou índice de 97,5% de cobertura vacinal em bovinos e bubalinos de zero a 24 meses contra a febre aftosa. A campanha teve início em no dia 1º de novembro de 2021 e foi prorrogada para 20 de dezembro de 2021 devido a problemas na distribuição do imunizante pelas revendas e em razão ao enfrentamento da pandemia de Covid-19. No entanto, mais de 300 mil produtores rurais imunizaram 10,2 milhões de animais nos rebanhos mineiros.
Os pecuaristas puderam comprovar a vacinação até 30 de dezembro de 2021. Os dados foram monitorados e analisados diariamente pela Gerência de Defesa Sanitária Animal (GDA) do IMA, por meio do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro).
Apesar da pandemia, o alto índice alcançado confirma o cuidado do produtor rural com a sanidade do seu rebanho. Todas as regiões do estado fecharam com índices acima de 90%, atendendo ao planejado pelo programa de vacinação.
Devido ao planejamento para melhorar o status sanitário de Minas Gerais em relação à febre aftosa, estratégias para o fortalecimento do sistema de vigilância vêm sendo adotadas. O objetivo é promover ações de detecção precoce e de resposta rápida a emergências sanitárias.
Há cinco componentes de vigilância para a febre aftosa: as realizadas a partir de notificações de suspeitas; em propriedades rurais; em eventos agropecuários; em estabelecimentos de abate; e as para estudos soroepidemiológicos. Esses diferentes componentes do sistema de vigilância produzem regularmente informações que ajudam a tomar decisões com base em uma avaliação de risco precisa, oportuna e objetiva.
Nesse sentido, o IMA realizou, nesta campanha, a fiscalização de 2.849 propriedades rurais identificadas como maior risco de uma possível introdução e disseminação da febre aftosa.
O IMA reforça que terá vacinação contra a febre aftosa em todo o estado em 2022. Conforme o calendário oficial, as etapas ocorrem em maio e novembro. A retirada da vacinação prevista para o ano passado foi suspensa pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em razão da pandemia.
Entre os principais desafios de Minas Gerais está a finalização do georreferenciamento das propriedades rurais e o aumento no número de vigilâncias ativas e passivas, sendo esta última dependente do engajamento do produtor rural em notificar a suspeita da enfermidade.
Agência Minas
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