Por André Luiz Costa | Módulo FM – Foto: Mosaic/Divulgação
Postado em: 31/10/2025
A multinacional americana Mosaic vai suspender por cerca de dois meses as atividades no complexo de mineração de Salitre de Minas, distrito de Patrocínio. A paralisação começa neste sábado (1º/11). As informações são do jornal Diário do Comércio.
Segundo a publicação, a interrupção estaria ligada ao acúmulo de minério na unidade de Araxá, que estaria operando em capacidade máxima. O sindicato Metabase, que acompanha o caso, também atribui a decisão a uma possível estratégia de redução de custos.
A notícia gerou preocupação entre os trabalhadores, que aguardam explicações formais da empresa diante do número expressivo de funcionários afetados.
Em nota ao DC, a Mosaic afirmou que a medida é temporária e visa ajustar a gestão de estoques e atender compromissos já assumidos, sem impacto ao mercado. A companhia informou ainda que adotará um regime especial de trabalho para parte dos empregados durante o período.
A paralisação reacendeu especulações sobre uma possível venda de ativos da empresa em Minas Gerais. No início do ano, a Mosaic vendeu uma unidade de fosfato em Patos de Minas, que já estava desativada.
A Mosaic Fertilizantes, controlada pela norte-americana The Mosaic Company, é uma das maiores fornecedoras de insumos para o agronegócio brasileiro, com operações em Minas Gerais, Goiás e São Paulo. No Estado, mantém unidades em Araxá, Tapira, Uberaba e Patrocínio, importantes para a produção de fosfato, matéria-prima essencial dos fertilizantes.
Receba as principais notícias do dia direto no seu celular.
Entrar no grupo WhatsApp Entrar no grupo TelegramAutor usa telha de cerâmica para agredir homem em briga por ciúmes
Idoso de 81 anos é detido em São Gotardo suspeito de abusar sexualmente das netas de 3 e 7 anos
Homem é encontrado morto em apartamento no centro de Patos de Minas; companheira é presa
Piracema começa hoje em Minas e proíbe pesca de peixes nativos até fevereiro de 2026
Carreta com carga de milho é apreendida em Patrocínio; prejuízo de empresa pode chegar a R$ 137 mil